Além de ser um dos maiores consumidores de itens de HPPC (Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos) no mundo, o Brasil vem ganhando espaço em um universo antes dominado por poucos. Atualmente, o país ocupa o 15º lugar do ranking mundial no consumo dos produtos considerados premium, segundo a Euromonitor.
Essa constatação também é apontada em um estudo realizado recentemente pela Mintel sobre os hábitos de gastos do brasileiro. A pesquisa destaca que 42% dos consumidores da classe média e da classe AB consumiram mais produtos de higiene pessoal, beleza e cosméticos em 2013 do que em 2012, o que provocou um aumento de 12% no faturamento do setor. O crescimento é reflexo principalmente do acréscimo nas vendas de itens com maior valor agregado.
O segmento para cabelos, que tem assumido papel de destaque no mercado consumidor brasileiro, também passa por um processo de mudança. Dentro do grupo de itens de HPPC, o setor é o que mais acende em sofisticação de consumo, ou seja, a procura tem sido elevada por itens com maior valor agregado e com preço geralmente superior.
A mesma pesquisa da Mintel mostra que os condicionadores (com ou sem enxágue e máscaras de tratamento) e itens mais sofisticados que oferecem tratamentos de hidratação, reparação ou anti-frizz são os maiores responsáveis pelo crescimento da área. É possível supor que as mulheres, por terem maior renda atualmente, são as mais propensas a utilizarem esses produtos.
Já a categoria de desodorantes que apresenta intensa presença no cotidiano dos brasileiros (95% da população afirma usar o item) também tem sido pressionada a se reciclar e agregar mais valor às suas produções. O formato em spray (squeeze/pump), por exemplo, tem sido trocado pelas versões roll-on e aerossol. Na pesquisa, é mostrado que as empresas especializadas na classe média têm se expandido e renovado com produtos em diferentes formatos devido à preferência dos consumidores.
No contexto geral, a população brasileira tem mudado o hábito de compra. Um estudo sobre o comportamento do brasileiro, realizado pela consultoria Boston Consulting Group, mostra que a sofisticação do consumo aparece em faixas de rendas diferentes. O público está aprimorando suas escolhas em itens variados como perfumes, eletrodomésticos e eletroeletrônicos.
A expectativa é que a preferência pela sofisticação agregue 600 bilhões de reais ao consumo brasileiro até 2020. A população pode e está mais disposta a comprar produtos com mais qualidade. Com a busca intensa do brasileiro pelos itens do segmento de HPPC, a tendência é que a sofisticação também seja cada vez mais valorizada nesse setor. Agora não basta saber o que o brasileiro quer utilizar, é preciso saber o quanto ele está disposto a pagar para conquistar melhores resultados.
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Patrícia Macedo or Aline Prado
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