Os corticosteróides foram introduzidos na medicina há aproximadamente 50 anos e vêm sendo uma das classes de drogas mais prescritas pela classe médica mundial. A eficácia dos corticosteroides tópicos em aliviar sintomas relacionados à exacerbação da resposta imunológica e inflamatória é bastante conhecida e praticamente indiscutível. No entanto, alguns aspectos inerentes às reações adversas desta classe de drogas sobre a pele devem ser levados em consideração, dentre eles imunossupressão, redução do turnover celular, atrofia do tecido, degradação de matriz extracelular, ressecamento e, por consequência, envelhecimento prematuro e/ou exacerbado. A ação corticoid-like mostra a solução contra as reações adversas, uma vez que o ativo apresentou importantes efeitos biológicos similares aos corticóides, porém sem promover os efeitos adversos ou secundários comuns dos corticóides.
Com o envelhecimento da pele humana, cada uma de suas camadas passa por várias mudanças biológicas. O envelhecimento cutâneo representa um multifatorial e progressivo processo degenerativo, de curso inevitável, e praticamente irreversível. É tido como resultado de dois processos sinérgicos de envelhecimento: envelhecimento intrínseco ou cronológico e envelhecimento extrínseco ou fotoenvelhecimento.
Macroscopicamente, o envelhecimento intrínseco leva às consideráveis mudanças, que incluem atrofia dérmica, enrugamento, aspereza, perdas de elasticidade e de gordura subcutânea. A grave aparência deste processo, por sua vez, deve-se às mudanças histológicas drásticas representadas principalmente por atrofia profunda da arquitetura dérmica, com redução no número e função dos fibroblastos, destruição de importantes estruturas protéicas – especialmente colágeno e elastina, bem como uma alteração na homeostase celular proliferativa, resultando em lesões muitas vezes malignas ou irreversíveis. Além disso, ocorre uma redução no número e tamanho das células epiteliais que podem comprometer a proteção, excreção, absorção, termorregulação, pigmentação, percepção sensorial e regulação dos processos imunológicos. Com o envelhecimento, queratinócitos e fibroblastos diminuem em número e passam a ter menor capacidade de produção e resposta aos diferentes hormônios e fatores de crescimento.
Com o fotoenvelhecimento, a superfície da pele torna-se áspera, com inúmeras manchas e rugas profundas. Histologicamente, a pele fotoenvelhecida mostra alteração nos queratinócitos, diminuição no tamanho dos melanócitos, que aumentam em número e distribuem-se irregularmente. As rugas, sinais mais claros do envelhecimento cutâneo, por sua vez, são formadas por uma combinação de fatores tais como movimentos repetitivos da musculatura, tabagismo e desidratação. Comparações clínicas visuais entre áreas da pele expostas à radiação ultravioleta mediante fotoproteção e ausência de fotoproteção, revelam que as principais alterações na aparência da pele relacionadas ao envelhecimento cutâneo decorrem primariamente da exposição solar. Um aspecto principal do fotoenvelhecimento é o envolvimento do calor, promovido em parte pela radiação ultravioleta, mas atribuído fortemente à radiação no espectro do infravermelho. O calor, por sua vez, é o principal estímulo para o aumento da expressão das enzimas metaloproteinases (MMPs) e de espécies reativas de oxigênio (ROS), bem como da produção de mediadores inflamatórios na pele, tais como citocinas pró-inflamatórias, fatores angiogênicos e de transcrição, serina-proteases e vias de sinalização, que culminam, por sua vez, na degradação da matriz extracelular e nos demais sinais do fotoenvelhecimento.
Physalis Angulata é um ativo de origem vegetal, obtido por extração supercrítica da Physalis Angulata – espécie nativa do Brasil – com grande eficácia como “Corticoid-like” devido sua grande atividade imunomoduladora e “Antienvelhecimento térmico”. Além disso, aumenta os inibidores de serina proteases, mantendo e reparando o colágeno da pele.
A eficácia do ativo foi comprovada em testes in vitro comparando-o com a hidrocortisona. Foram obtidos os mesmos resultados anti-histamínicos, como redução de citocinas pró-inflamatórias (IL1-alfa, TNF-alfa, IL6-alfa, IFN-γ), mediadores inflamatórios e enzimas relacionadas (PGE2, LTB4, PA2, LOX e COX-2), porém o ativo não apresentou os efeitos colaterais comuns aos corticoides, como imunossupressão (IL-10) ou redução do fator de crescimento tecidual (TGF).
O ativo ainda diminui a microinflamação intradérmica, controla a temperatura intradérmica, dando proteção contra os raios infravermelhos e da luz visível e aumenta o pró-colágeno, colágeno I e GAG’s.
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